Olhem para as ruas da sua comunidade, quantas crianças brincam e correm atrás de uma bola feita por qualquer material reciclável pelas vias? Era assim na sua infância?
Provavelmente, as respostas para esses questionamentos mostram um pedaço do que vem acontecendo com o Futebol no nosso País.
O futebol, jogo de bola, praticado por milhões de pessoas no Brasil, é comprovadamente influenciado pela cultura da rua. Pés no chão, árvore no meio do caminho, meio fio solto na estrada, um buraco ou um paralelepípedo não serão nunca dificuldades para a criança praticar o raciocínio rápido, a lógica e o lúdico do jogo.
Portanto quanto mais crianças brincarem de bola, por mais tempo continuaremos a ser “o país do Futebol”.
Não podemos expressar que todas as crianças deveriam estar na rua jogando, porém, no cenário atual, escolinhas de futebol estão em expansão por todo o país.
Sem generalizar e nem tão pouco questionando métodos de ensino de cada profissional, é preocupante a posição assumida por algumas escolinhas e ou profissionais de visarem lucros, com possíveis transações de atletas, e não estarem preocupados com a fundamentação técnico-pedagógica dos seus clientes.
É inaceitável que, escolinhas de futebol empresariam crianças de 10 anos tratando-a como “mercadoria”, perdendo seu tempo de brincar.
A iniciação esportiva deve ser respeitada, assim como a especialização. Não se pode ultrapassar fases importantes de desenvolvimento motor da criança, e deixá-la sem “crescer” no tempo devido.
Quiçá, os campos de futebol sejam transformados em ruas, como àquelas de antigamente, onde as crianças possam revivenciar por um tempo maior todas as possibilidades motoras que esse meio pode trazer.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
A lição do Fogo
Nada melhor que começar as postagens desse novo Blog, com uma lição, publicada no site Universidade do Futebol, pelo grande Professor Alcides Scaglia, no qual tive contato na Universidade Gama Filho. Recomendo a todos que tiverem oportunidade de ver um curso dele, não perca.
Aí vaí!
Ela se desenrola mais ou menos assim:
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